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Educar as crianças é um grande desafio enfrentado tanto pelos pais quanto pelos professores. No entanto, a maneira como é feita é de extrema importância, pois refletirá diretamente no futuro dos pequenos.

Por esta razão, ao longo do tempo, os métodos de educação foram se aprimorando, para obter resultados mais positivos. E um método atual e altamente eficaz é a disciplina positiva.

A técnica consiste em adotar uma postura firme com gentileza ao educar as crianças, dispensando o uso de castigos, punições ou recompensas. Seu propósito é formar adultos responsáveis, respeitosos e bem preparados para enfrentar os desafios da vida.

Afinal, o que é disciplina positiva? 

Foto: Freepik

Desenvolvida em torno de 1980 pela psicóloga e educadora norte-americana Jane Nelsen, a disciplina positiva é uma filosofia que se baseia nas ideias de Alfred Adler e Rudolf Dreikurs, psiquiatras humanistas que destacavam as conexões afetivas como impulsionadoras do comportamento.

Seu objetivo é compreender o comportamento infantil e abordar as atitudes de maneira positiva, por meio da comunicação eficaz, amor e empatia. Essa abordagem propõe uma educação firme, porém com respeito e carinho.

É importante ressaltar que a disciplina positiva não é sinônimo de permissividade ou falta de limites. A abordagem destaca a importância de tratar as crianças com dignidade e respeito, para poderem reproduzir esse comportamento, desenvolver a autonomia e manter uma boa saúde mental.

Seguindo essa abordagem, a psicóloga norte-americana Jane Nelsen criou três perguntas simples para serem feitas às crianças em momentos de tensão. 

Elas ajudam a acalmá-las e promovem um aprendizado mais leve e gentil. Acompanhe:

1. “Não vou te ouvir enquanto você estiver gritando. Vou ali e, quando você se acalmar, a gente conversa de novo”

Foto: Envato Elements

Quando a criança estiver agitada ou fazendo birra, a melhor coisa que você pode fazer é dar um tempo para ela lidar com a frustração.

Essa abordagem pode não ter sucesso na primeira tentativa, mas com o tempo, a criança irá perceber que suas atitudes explosivas ou de choro não terão uma plateia para assistir e nem pessoas que irão ceder ao que ela deseja.

2 – “Entendo que você está nervoso(a). Se fosse comigo, também ficaria”

Foto: Envato Elements

Essa frase demonstra respeito e empatia em relação à frustração, pode ser um bom início para dialogar em situações de conflito. Por exemplo, quando outra criança pega um brinquedo do seu filho ou quando ele precisa devolver algo que não pertence a ele.

Em seguida, apresente uma alternativa para solucionar o problema, como, por exemplo: “No entanto, não é correto machucar o coleguinha. Que tal pedir o brinquedo com respeito?”.

3 – “Podemos fazer de outro jeito!”

Foto: Freepik

Imagine agora no momento de refeição. Seu filho não quer comer. Ao invés de forçar a situação, que tal levantar alternativas para que ele se alimente? 

Você pode usar a seguinte estratégia: “Que tal a gente comer sentado, no meio dos seus brinquedos?”, vale colocar músicas para cantar junto enquanto se alimentam ou até mesmo deixar um brinquedinho que ele curte disponível para entreter durante a refeição.


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