Quando eu e meu esposo decidimos mudar o nosso filho autista de escola, começamos a viver uma nova experiência de amor, tolerância e respeito. Toda ação gera uma reação. A insegurança e o desconforto daquela situação, gerou uma carta aos pais dos coleguinhas do Abraão dizendo o quanto eles poderiam contribuir e aprender com as […]
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Quando eu e meu esposo decidimos mudar o nosso filho autista de escola, começamos a viver uma nova experiência de amor, tolerância e respeito. Toda ação gera uma reação. A insegurança e o desconforto daquela situação, gerou uma carta aos pais dos coleguinhas do Abraão dizendo o quanto eles poderiam contribuir e aprender com as diferenças. Isso nos faz refletir a importância da influência dos pais na vida dos filhos.
Tem coisas na vida da gente que são uma questão de escolha, podemos decidir o que fazer de nossas vidas, decidir o que ser e o que ter. Deus nos deu o livre arbítrio, a capacidade de tomar decisões por conta própria e, em grande parte, o futuro depende de nossas escolhas.
Quando temos filhos, a responsabilidade com as decisões futuras são ainda maiores: a nossa vida, a rotina, os planos, até a forma de pensar muda automaticamente. Decidimos os passos dos filhos quando criança, implantamos um caráter exemplar, buscamos a melhor educação, ensinamos os valores e os preceitos para se viver em Deus, em paz e em sociedade.
Se vai dar certo ou não, não sabemos, mas um pai e uma mãe devem ser presentes na vida dos filhos, e mais do que isso, influenciá-los a se manterem obedientes, andando no caminho do bem, da verdade e da justiça.
Quando meu filho com diagnóstico de autista clássico mudou de escola, confesso que meu coração se mantinha na mão do medo. A última experiência escolar foi desastrosa devido ao preconceito, as agressões, a negligência e ao não cumprimento da lei 12.764, que garante o atendimento especializado para crianças com transtorno do espectro autista.
Abraão foi muito bem aceito e amado desde o primeiro momento na nova escola. Os sorrisos de amor e olhares curiosos daquelas crianças foi a recepção mais autêntica que já recebemos. A carta enviada aos pais dos coleguinhas do Abraão confirmou o que, de fato, aquelas crianças mostravam em seus rostos. O amor ao próximo, a aceitação à diferença e a importância da colaboração mútua se mantinha aflorada em seus lares. Que alegria!
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Na reunião de pais, a professora regente juntamente com a coordenadora pedagógica, espontaneamente, me chamou, apresentou-me aos pais dos colegas do Abraão, e me agraciou com alguns minutos para falar sobre o diagnóstico, as dificuldades atuais que enfrentamos, como também para responder algumas dúvidas. Ao término da reunião, os abraços foram calorosos ao ponto de sucumbir minha alma de alegria e gratidão.
Foi perceptível a decisão e a influência que aqueles pais, independente da situação socioeconômica, projetaram para seus filhos. São pais que merecem respeito e admiração, que são exemplos de bondade, que acreditam que seus filhos farão uma sociedade mais justa, com menos preconceito, menos egoísmo e mais amor.
Com amor fraterno,
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