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  Qual  foi a primeira coisa que passou pela sua cabeça, quando descobriu que seria pai? Passada aquela emoção das primeiras horas, os dias seguintes são de uma imensa submersão em dúvidas, questões, inseguranças e porque não, ignorância. Porém, somos parte de uma nova era! Somos Homo“papiens”do século XXI. Somos pais da era dos smartphones ultramodernos e das façanhas […]

 

Qual  foi a primeira coisa que passou pela sua cabeça, quando descobriu que seria pai? Passada aquela emoção das primeiras horas, os dias seguintes são de uma imensa submersão em dúvidas, questões, inseguranças e porque não, ignorância.

Porém, somos parte de uma nova era! Somos Homo“papiens”do século XXI. Somos pais da era dos smartphones ultramodernos e das façanhas de Elon Musk frente a SpaceX e Tesla, pais dos tempos da pandêmia, da quarentena e do maior desafio de saúde do planeta. Somos, além de tudo, pais que não estavam prontos evolutivamente na velocidade em que nossos pequenos estão vindo ao mundo.


Certamente, até por volta da 39ª semana, toda a nossa energia de pensamento paterno ficava restrita apenas a coisas como: “Será que devo trocar o carro por um maior? Será que devo fazer mais horas extras?” A verdade é que somos parte de uma revolução na paternidade humana, como jamais aconteceu na existência da espécie.

Os pais foram sempre os responsáveis por prover, exclusivamente, estabilidade de alimento e abrigo, seja saindo para caçar ou, mas recentemente, até as decadas de 80 e 90, trabalhar para garantir casa e comida, ainda que para a maioria dos juízes das varas de família isso pareça não ter mudado muito. Se você já passou por um divórcio, com definição de guarda de filhos, sabe o que isso significa.


Mas nas últimas décadas, a mudança nos papéis sociais, e a independência das mulheres, fizeram com que novas e inesperadas atitudes surgissem entre pais e filhos.

Fomos forçados, pela 1ª vez em toda a nossa existência masculina, a reconsiderar ideias pré-concebidas sobre a família. Nos pegamos pela primeira vez querendo compreender qual seria o novo papel de um pai na criação e desenvolvimento das crianças.

Graças também à velocidade de outras mudanças, como das pesquisas cientificas, neurociência, comportamento, genética e psicologia, fomos bombardeados com magníficas descobertas de que podemos criar um relacionamento pai/filhos mais saudável e feliz, que temos uma paternidade participativa desde a gestação.


Aquela exclusividade do vínculo durante a gestação ser apenas materno, passou a ser desmistificada quando se descobriu por exemplo, o poder neurológico que um bebê ainda no útero tem para poder ouvir, criar vínculo e até mesmo reconhecer a voz do seu pai conversando e falando junto a barriga da mãe. 

Esse é só o começo, uma vez que todas essas descobertas tendem a ir da gestação até a vida adulta dos nossos filhos. Fica então a deliciosa expectativa de como será essa geração de futuros novos avôs.

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