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O Professor de Psicologia, Ben Ryan, nunca pensou que um dia viria a se tornar Engenheiro, mas tudo mudou após o nascimento do seu filho, que teve o seu braço amputado nos primeiros dias de vida. O filho, Sol Ryan, nasceu com o braço esquerdo torcido e um coágulo fez com que o membro começasse […]

O Professor de Psicologia, Ben Ryan, nunca pensou que um dia viria a se tornar Engenheiro, mas tudo mudou após o nascimento do seu filho, que teve o seu braço amputado nos primeiros dias de vida.

O filho, Sol Ryan, nasceu com o braço esquerdo torcido e um coágulo fez com que o membro começasse a “morrer”, o que obrigou os médicos a amputarem o membro 10 dias após seu nascimento.

Professor de Psicologia se torna Engenheiro para construir prótese para o filho - Papo de Pai

Acontece que a tristeza para Ben virou “combustível” para uma invenção que pode fazer a diferença na vida de muitas crianças que tiveram membros amputados. Ben começou a ler estudos sobre a adaptação de próteses em crianças e percebeu que quanto mais cedo o seu filho tivesse uma, mais fácil seria usá-la de forma totalmente funcional.

Quando saiu do hospital, o bebê já não mexia o coto que os médicos deixaram. “Isso não era suficiente para o meu filho. Fui à cozinha, peguei uma esponja e coloquei-a no braço dele”, contou Ben Ryan ao site sobre engenharia, Born to Engineer.

“Ao fim de dez segundos, ele levantou o braço e começou a bater nos brinquedos e a partir daí começou a usar os dois braços.”

Professor de Psicologia se torna Engenheiro para construir prótese para o filho - Papo de Pai

Desde então, Ben tem estudado engenharia e tem construído as próteses do filho. “Comecei com o material que encontrava em casa: tubos de plástico, cola e chave de fendas. Depois percebi que a forma mais barata de fazer isto seria com uma impressora 3D”, explica Ben. Para isso, usou o scanner de seu Xbox para conseguir uma imagem do coto do braço do filho e foi pedir ajuda ao Departamento de Engenharia da Universidade Bangor, no Reino Unido. Sol Ryan, agora com dois anos, está completamente adaptado.

“Ele me disse: ‘Se encaixa perfeitamente’. Foi então que percebi que estava bem. Ele quis ir logo para a escola mostrá-la aos amigos.”

Mas isso não bastou e Ben Ryan decidiu ajudar outras crianças de outras partes do mundo, que só recebem próteses quando chegam à adolescência. “Estamos testando o processo com 25 famílias de todo o mundo.”

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