No dia-a-dia passamos por situações estressantes e corriqueiras com os filhos que nos fazem perder a cabeça. Justifica bater em uma criança pelas descargas de raiva que ela te faz sentir? Os resultados da punição são conhecidos na Disciplina Positiva como os 4R’s:⠀ Ressentimento: “Isso não é justo.” Retaliação: “Eu vou me vingar.” Rebeldia: “Farei […]
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No dia-a-dia passamos por situações estressantes e corriqueiras com os filhos que nos fazem perder a cabeça. Justifica bater em uma criança pelas descargas de raiva que ela te faz sentir?
Os resultados da punição são conhecidos na Disciplina Positiva como os 4R’s:⠀
- Ressentimento: “Isso não é justo.”
- Retaliação: “Eu vou me vingar.”
- Rebeldia: “Farei exatamente o contrário!”
- Recuo: “Não serei pego da próxima vez!” OU Eu sou uma péssima pessoa.⠀
Por isso, as punições funcionam, sim, a curto prazo. E a longo prazo? Quais serão os resultados?
Você conhece as reações normais a longo prazo às punições? Pense em uma situação em que você passou por uma punição e lembre-se quais eram os seus pensamentos e sentimentos naquele momento. Um estudo da Universidade do Texas em parceria com a Universidade da Virgínia (ambas dos EUA) mostrou que crianças que apanharam de seus pais aos 5 anos tinham mais problemas de comportamento aos 6 e aos 8.
Diversas pesquisas anteriores obtiveram resultados iguais.
O grande diferencial dessa pesquisa foi analisar outras variáveis para demonstrar que o pior comportamento estava relacionado à violência, independentemente de características pessoais da criança, dos pais e do ambiente.
Quando você educa pelo medo, pela “palmadinha”, você ensina a criança a reagir de forma agressiva quando é exposta a uma situação de raiva ou frustração. O recado que passamos é que quando usamos a força física, as pessoas se submetem.
O melhor ensinamento é mostrar o “certo e errado” através de diálogo e exemplos. A criança reproduz o comportamento de seus responsáveis.
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