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“Todo homem faz, qual o problema?” Foi nessa ideia que me baseei por muito tempo. Comecei com o trivial e cada vez mais fui me aprofundando na utilização da pornografia. Algo que eu achava que não interferiria em nada na minha vida, que seria uma “gaveta secreta” que não afetaria os demais seguimentos da minha […]

“Todo homem faz, qual o problema?”

Foi nessa ideia que me baseei por muito tempo. Comecei com o trivial e cada vez mais fui me aprofundando na utilização da pornografia. Algo que eu achava que não interferiria em nada na minha vida, que seria uma “gaveta secreta” que não afetaria os demais seguimentos da minha vida. Leda ilusão!

Afeta a tudo e a todos! Tal qual drogado, você vê suas atitudes afetarem a todos que ama e você se sente cada vez mais um apêndice de sua própria família, vivendo ilusões e desconcertando-me do mundo real. Graças a Deus hoje isso acabou e procuro estudar a ajudar a outros alertando sobre esse perigo, algo que nunca fizeram comigo!

Estudando o tema me deparei com um estudo do Instituto Max Planck de Desenvolvimento Humano, em Berlim, que afirmava: “homens que assistiam pornografia freqüentemente tinham menos volume e atividade nas regiões do cérebro ligadas a recompensas e motivação”. E isso me chamou bastante a atenção!

“Descobriram que o volume do chamado estriado, uma região do cérebro associada ao processamento de recompensas e ao comportamento motivado, era menor quanto mais consumo de pornografia os participantes relatavam”, ou seja, a parte do cérebro da recompensa do prazer era atrofiado!! Que isso quer dizer? Que pra sentir prazer, os estímulos precisam ser maiores, mais duradouros é inéditos, tal qual um drogado precisa de algo mais pesado e em dose maior.

A pornografia funciona no cérebro afetando a região que nos faz diferenciar a realidade do que não é. Para os rapazes, é como se cada vídeo oferecesse uma opção diferente de parceira, então eles se acostumam com esse padrão de “rodízio”, um “self-service” sexual onde seu prazer e satisfação são instantaneamente satisfeitos.

A hora que quiser, com quem quiser e se não quiser basta dar “off”! O errado já pode ser aceito como certo e o certo já se justifica em não ser mais sentido, onde compromissos não são assim tão absolutos e tudo se torna aceitável de acordo com meu prazer.

Com o passar do tempo, nem os sites mais diferenciados que tenham vídeos pornográficos vão atender às necessidades dessas pessoas viciadas, e aí elas acabam tendo que estimular outras emoções: medo, nojo, choque ou surpresa.

É por isso que a pornografia pode se tornar uma atividade viciante. O excesso desse tipo de conteúdo hiperestimula as pessoas e os receptores de dopamina acabam sendo destruídos. Por isso, a pessoa sente que só viverá aquela experiência intensa de prazer e bem-estar se consumir mais e mais pornografia.

Que exemplo dou aos meus filhos me “engajando” nessa causa que sabidamente gera mazelas sociais? Que estou causando no meu casamento? E no que estou transformando a minha esposa? E principalmente, no que EU ESTOU ME TRANSFORMANDO?

 

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