O uso do celular está cada vez mais associado aos nossos pequenos. Uma pesquisa publicada pelo jornal Global Times aponta que mais de 40% dos pais chineses acreditam que os filhos estão “viciados” em dispositivos móveis. O estudo também aponta para a construção das relações pessoais e diz que as mídias sociais têm contribuído para as […]
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O uso do celular está cada vez mais associado aos nossos pequenos. Uma pesquisa publicada pelo jornal Global Times aponta que mais de 40% dos pais chineses acreditam que os filhos estão “viciados” em dispositivos móveis.
O estudo também aponta para a construção das relações pessoais e diz que as mídias sociais têm contribuído para as amizades das crianças mas prejudicam em algum grau as relações familiares. Foram entrevistados para a pesquisa 1.208 pais.
Segundo o relatório, 31% dos pais acham que seus filhos passam muito tempo com dispositivos móveis, e 43,5% acreditam que as crianças e os adolescentes são realmente viciados em celular.
A pesquisa também descobriu que 23,5% das crianças e adolescentes disseram que “sempre tentam reduzir o tempo em dispositivos móveis”, e 41,5% deles, às vezes, o fazem.
Em média, crianças e adolescentes chineses usam 2,51 aplicativos de mídia social, entre os quais WeChat, QQ e Douyin, a versão chinesa do Tik Tok, são os mais populares.
Estudantes participam do Ler – Salão Carioca do Livro, na Biblioteca Parque, no centro do Rio.
De acordo com o levantamento, menores de 10 a 17 anos têm ficado em média quatro horas e 36 minutos em dispositivos móveis durante a pandemia de Covid-19, duas horas e seis minutos a mais do que antes do período de isolamento.
TECNOLOGIA NA PANDEMIA
Em rzão da quarentena, o uso dos eletrônicos aumentou muito. Se antes as crianças os usavam para assistir desenhos ou brincar, agora eles são essenciais para as aulas online ou mesmo para falar com os parentes e amigos. No entanto, a neuropsicóloga Deborah Moss alerta que é preciso limitar o tempo de tela.
Uma das dicas dela é para os investirem em atividades mais lúdicas. “Aposte na simplicidade. Tenho visto que muitos adultos estão resgatando brincadeiras de sua infância para fazer com os filhos, como pular corda e brincar de peteca”, afirma.
Abusar da criatividade também é uma opção. As crianças podem usar a sucata para brincar de boliche, por exemplo. Apesar dessas ideias, a neuropsicóloga explica que é importante que os pequenos também tenham seu tempo de ócio. “Eles precisam construir sozinhos, sem ser direcionados”.
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