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Depois que a texana Julie Hisndsley,  mãe de dois pequenos, explicou a história do filho Easton, que agora é Ella, no Facebook, a fotógrafa Heather Harris Witt entrou em contato para ver se eles gostariam de fazer uma sessão de fotos de “revelação de gênero”. Isso para aumentar a conscientização dos pais sobre o transgênero. Julie […]

Depois que a texana Julie Hisndsley,  mãe de dois pequenos, explicou a história do filho Easton, que agora é Ella, no Facebook, a fotógrafa Heather Harris Witt entrou em contato para ver se eles gostariam de fazer uma sessão de fotos de “revelação de gênero”. Isso para aumentar a conscientização dos pais sobre o transgênero.

Julie e o marido Daniel Hindsley, perceberam desde muito cedo que o filho caçula se sentia atraído por qualquer coisa feminina. Ele gostava de vestir sapatos e as roupas da sua mãe e, no começo, eles acharam que era natural.

“Estávamos convencidos de que era uma fase ou, provavelmente, teríamos um filho gay”. Mas isso não foi uma fase, quando Ella tinha cerca de 3 anos, ela se aproximou da mãe e disse: “Eu quero ser uma garota, mãe! Apenas me faça uma garota!”, contou Julie.

Os pais permitiram que deixasse o cabelo da filha crescer e Ella falava o tempo todo que era irmã, menina, garota. As coisas começaram a complicar quando Ella começou a estudar.

“Nós sempre dizíamos: ‘Você pode brincar com bonecas aqui, mas não em público. Você pode usar esse vestido em casa, mas não pode usá-los fora de casa”, lembra Julie.

Foi aí que eles decidiram procurar ajuda tanto para eles como para Ella. Quando eles perceberam que sua filha era transgênero, um terapeuta recomendou que os pais fizessem a transição social, inclusive com a mudança de nome.

“Quando veio o convite das fotos eu disse, sim, porque como moro em uma cidade conservadora, queria ajudar a espalhar essa consciência”, disse Julie.

A sessão de fotos não aconteceu até maio devido à pandemia de coronavírus. E depois a mãe decidiu adiar a publicação das fotos por causa da trágica morte de George Floyd, que aconteceu pouco antes das fotos.

“Eu não tenho idéia de como é ser negro, mas posso imaginar a mágoa que algumas das mães negras estão sentindo agora. Jamais conhecerei as lutas que eles enfrentam, mas sei como é ter um filho que é visto como diferente, ou até menos humano”, relatou Julie.

Segundo a mãe, praticamente toda a família tem apoiado mas com alguns eles têm que gastar um tempo extra explicando. “Dá para notar que a Ella, que está com 6 anos agora, está feliz. As fotos demonstram verdadeiramente como ela está feliz agora que pode ser o seu verdadeiro eu”, disse a mãe. 

 

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