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O apoio mútuo foi decisivo para a família Prates na hora de retomar os estudos. No último dia 18 de fevereiro, Reginara, Luis Carlos e a filha Victorya começaram juntos a realizar o sonho da formação superior. Os três optaram por cursos na área da saúde na FADERGS, em Porto Alegre. A maior incentivadora da […]

O apoio mútuo foi decisivo para a família Prates na hora de retomar os estudos. No último dia 18 de fevereiro, Reginara, Luis Carlos e a filha Victorya começaram juntos a realizar o sonho da formação superior. Os três optaram por cursos na área da saúde na FADERGS, em Porto Alegre.

Pai e mãe retomam os estudos para incentivar a filha - Papo de Pai

A maior incentivadora da família sempre foi a mãe, Reginara. Aos 54 anos, ela já tinha abandonado os próprios sonhos para dar voz e vez aos da filha.

Ao lado dela, o marido Luis Carlos, de 57, que já estava acomodado na aposentadoria, resolveu trocar o descanso pelas aulas do Encceja –  Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos. Tudo para incentivar a filha Victorya, 22 anos, caçula de três irmãos, a continuar os estudos.

“Eu tinha parado a escola e ele resolveu fazer o Encceja junto comigo para me incentivar”, explica Victorya. Mas o incentivo não parou por aí. Depois veio o Enem, que pai e filha também fizeram juntos. Luis Carlos tomou gosto pelos estudos e resolveu que também iria cursar o ensino superior. “Tudo nasceu da iniciativa de ajudar a Victorya. Aos poucos, a gente foi se fortalecendo e agora vamos juntos para a universidade”, diz Luis Carlos, que vai cursar fisioterapia.

Pai e mãe retomam os estudos para incentivar a filha - Papo de Pai

Já a filha optou pela enfermagem. E a esposa, psicologia. Os três vão assistir às aulas na sede João Pessoa da FADERGS. “Com eles indo comigo pra faculdade, o mais difícil vai ser faltar aula”, brinca Victorya.

Uma vida de superação

Desde pequena, Reginara tinha o sonho de ser psicóloga, mas nunca pensou que seria possível. “Quando eu era nova achava que jamais ia passar no vestibular. Eu não sabia como era, mas sempre coloquei na minha cabeça que nunca ia conseguir”, conta.

E, embora ela trabalhe como corretora de imóveis atualmente, essa nunca foi a profissão que lhe proporcionou uma realização tanto pessoal quanto profissional. Agora “tá sendo um sonho”, como ela mesma define, e ainda ressalta: “Vou poder trabalhar até velhinha. Quando a gente fica mais velha, fica mais experiente”.

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