Pai vive experiência traumática e transforma tristeza em esperança ao montar parquinho adaptado para crianças com deficiência. O bancário Rudi Fischer passou por grandes mudanças em sua vida. A primeira foi sair de sua bem-sucedida carreira no Banco Itaú, para trabalhar de casa e assim passar mais tempo com sua filha Anna Laura de 3 […]
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Pai vive experiência traumática e transforma tristeza em esperança ao montar parquinho adaptado para crianças com deficiência.
O bancário Rudi Fischer passou por grandes mudanças em sua vida. A primeira foi sair de sua bem-sucedida carreira no Banco Itaú, para trabalhar de casa e assim passar mais tempo com sua filha Anna Laura de 3 anos. Depois, a inovadora criação de um parquinho adaptado.
Quando menos esperava, a vida veio e mudou tudo em seu recente projeto ao levar tragicamente sua filha em um acidente de carro, um mês após a mudança de emprego.
Extremamente deprimido, ele embarcou em uma viagem para Israel e imergiu no judaísmo. “Aprendi que deveria realizar algo positivo em nome dela para ajudar a elevar sua alma”, conta.
Com esse aprendizado em mente, Fischer seguiu viagem e foi para Jerusalém, mais exatamente em Jaffa, onde descobriu qual seria sua boa ação para o mundo em memória de sua filha: um parquinho adaptado para crianças com deficiência.
Primeiro parquinho inaugurado, outras unidades em breve
De volta ao Brasil, o ex bancário resolveu desenvolver seu projeto na cidade de São Paulo. Já inaugurado, o parquinho localiza-se na unidade da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), no Parque da Mooca, na Zona Leste.
Nomeado de “Anna Laura Parques para Todos”, o projeto recebeu ajuda de terapeutas, engenheiros e arquitetos voluntários para desenvolver os quinze brinquedos disponíveis no local.
Hoje aposentado, Fischer investiu 120 mil reais por esse primeiro local e já tem outro parquinho em desenvolvimento, com previsão de inauguração ainda para esse ano no Parque Cordeiro, em Santo Amaro. Recife e Porto Alegre também devem ganhar seus parquinhos.
Fischer pretende registrar a experiência em um livro, contando a história de sua filha. Além disso, o pai de Anna Laura pretende fundar uma ONG para auxiliar os pais em situação de luto.
“É emocionante poder ajudar o próximo por meio de uma homenagem para minha filha”, finaliza.
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