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Com os acontecimentos mais recentes, muito de nós fomos forçados  a repensar algumas relações, principalmente a de pais e filhos.  Eu fui pai muito novo, talvez até por isso me cobre muito nesta “missão” que é paternidade. Além de ser pai separado, pensei muito mais a respeito, venho tentando encontrar a melhor forma de educação e criação. Depois […]

Com os acontecimentos mais recentes, muito de nós fomos forçados  a repensar algumas relações, principalmente a de pais e filhos.  Eu fui pai muito novo, talvez até por isso me cobre muito nesta “missão” que é paternidade.

Além de ser pai separado, pensei muito mais a respeito, venho tentando encontrar a melhor forma de educação e criação. Depois de muito ler, até matérias aqui do Papo de Pai, cheguei à conclusão que a melhor de forma de educar nossos filhos é pelo exemplo,  eles repetem o que observam e não o que escutam.

E isso em qualquer período da vida deles, seja na infância seja na adolescência. Desde então comecei a também me observar nesse aspecto, o que só reforçou  o que eu já tinha concluído. 

Outra coisa importante que eu descobri  foi como meu pai influenciou meus comportamentos hoje,  chego a conclusão que a paternidade nos faz ser uma pessoa melhor em todos os sentidos para que possamos ser o modelo pra essa geração futura. 

Claro, alguns descuidos podem acontecer ao decorrer dessa caminhada, mas aí está outra oportunidade de aprendizado para seu filho, de humildade, de reconhecer o erro, de melhorar, ensinar que da falha pode se tirar aprendizagem.

Mas do que isso, é importante ter diálogo com filho, ter uma conexão, ser presente. Na década de 80/90, o papel do pai era de uma cara que estava para trabalhar e pagar as contas mas, pra mim, além disso, o pai tem que ser HOMEM, modelo de referência a ser seguido na casa, tratar bem quem tem em sua volta, ajudar na casa, respeitar pai e mãe.

Talvez eu não seja o pai mais presente do mundo mas tento estar 100% quando estou com ele desligar do mundo.

Outro dia tive uma conversar com ele a respeito, de finitude da vida, uma das perguntas dele era “Por que a gente morre papai?”, parei dois segundos, procurei a resposta no fundo do coração,  e saiu o seguinte: “Nós não morremos, corpo morre, mas sempre fica um pedaço, nos nossos filhos e netos”, e a resposta dele senhores, foi essa: “papai, tem um pedaço seu  no meu coração”, suficiente para cair um fio de lágrima,  nessas horas, vale a pena todo esforço,  quero dizer que é um prazer fazer parte da vida dele, espero ser o exemplo que peço que sou.

Esse é só um relato de um pai apaixonado!

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