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Eu confesso que tenho dificuldades de entender como algumas pessoas, em pleno 2020, ainda veem problemas com o comprimento de cabelo dos meninos. O Gael sempre teve esse cabelão (lindo, diga-se de passagem) e isso nunca foi um problema para nós, muito menos para ele. O próprio Dante foi cabeludo também, mas infelizmente um surto […]

Eu confesso que tenho dificuldades de entender como algumas pessoas, em pleno 2020, ainda veem problemas com o comprimento de cabelo dos meninos.

O Gael sempre teve esse cabelão (lindo, diga-se de passagem) e isso nunca foi um problema para nós, muito menos para ele.

O próprio Dante foi cabeludo também, mas infelizmente um surto de piolho na escola dele nos fez dar adeus aos lindos cachinhos, que depois nunca mais cresceram.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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O Dante era confundido bastante com meninas, Gael também, e isso nunca nos irritou, por dois motivos:⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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1- não achamos que chamar alguém de menina ou mulher seja uma ofensa⠀⠀⠀

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2- ninguém tem obrigação de adivinhar o gênero de outra pessoa apenas olhando. Na verdade, ninguém DEVERIA fazer isso, já que quem diz o gênero é a própria pessoa.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Lembro, inclusive, do Gael ouvir alguns comentários bem violentos de pais de amigos dizendo “vou cortar esse cabelo” e, todas as vezes, ele se encolhia no meu colo e eu dizia “não vai não, né, filho? Só se você quiser”.⠀⠀⠀

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Mas enfim, minha intenção aqui nesse post é de reforçar que ao criarmos os nossos filhos livres de estereótipos, menores são as chances de eles se tornarem adultos preconceituosos.

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Cabelo é só cabelo. Roupa é só roupa. Brinquedo é só brinquedo.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Nada disso define o gênero de uma criança, nem de um adulto. Na real, nem a genitália define, mas isso é uma oooooutra conversa mais longa.

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