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Janeiro branco, mês que é reforçada a importância dos cuidados com a saúde mental, especialistas alertam a atenção com crianças e adolescentes. Por conta disso, reunimos algumas informações relevantes sobre o assunto. Confira!

A saúde mental tem se tornado um tema cada vez mais comum em rodas de conversas. Felizmente, hoje, fala-se muito sobre o bem-estar emocional de idosos, adultos e jovens. No entanto, esse é um assunto que deve ser abordado durante toda vida, principalmente na infância. Afinal, é nessa fase que desenvolvemos nossa estrutura mental e nossa habilidade emocional.

Sendo assim, que tal conferir um conteúdo completo? Pegamos o gancho da campanha de janeiro branco e separamos 6 cuidados importantíssimos com a saúde do seu filho.

1 – Deixe a criança se expressar

Se para nós adultos já é um desafio compreender nossos sentimentos e nossas emoções, imagine para as crianças. Já parou para pensar, como uma menina de 7 anos vai compreender que seu bichinho de estimação está doente e ela não pode brincar com ele? Ou então, como um menino de apenas 3 anos vai entender que não pode bater no amiguinho?

Mesmo não sabendo identificar e lidar com essas e outras situações, as crianças também se sentem magoadas, tristes, nervosas, ansiosas, felizes…Por isso, é tão importante que os pequenos aprendam a expor seus sentimentos. E como nem sempre conseguem se expressar por meio da fala, podem colocar suas emoções para fora de outra forma – chorando, por exemplo.

É fundamental reconhecer os sentimentos das crianças, estar disposto a ouvir o que elas têm a dizer e valorizar suas emoções sempre que elas forem compartilhadas.

2 – Ensine as crianças a lidarem com os sentimentos

Elas precisam compreender que não é só porque estão nervosas ou chateadas que elas podem bater ou descontar em alguém, por exemplo. Incentive-as a irem para o quarto ou para outro lugar silencioso quando estiverem chateadas. Isso pode ajudá-las a se acalmar.

3 – Evite a sobrecarga mental

Se nós adultos já sofremos com as inúmeras tarefas do dia a dia, imagine o que passa na cabeça de uma criança que tem o dia repleto de atividades – por mais que sejam educativas, acabam se tornando obrigações.

Estudiosos e profissionais da saúde alertam que a sobrecarga de atividades pode desencadear uma rotina estressante desnecessária para crianças e adolescentes. Fique atento para sempre deixar um tempinho livre no dia dos seus filhos.

4 – Passe mais tempo com seus filhos

É imprescindível reservar um tempo de qualidade com os filhos. Não importa qual atividade vão fazer juntos, o que está em jogo é a qualidade da atenção que você vai dar à criança e ao adolescente.

Tenha um bom diálogo, faça perguntas sobre a escola, escute as respostas com interesse, faça planejamentos de coisas para fazerem juntos, leia livros na hora de dormir.

E aí, quantas horas por dias você passa com o seu filho? Já reparou o quanto ele cresceu rápido?

5 – Incentive seus filhos a se conectarem atividades diferentes

Estimule-os a fazer algo que não estão acostumados, como ajudar na cozinha ou cuidar do jardim. Isso gera uma recompensa diferente no cérebro, deixando-os mais animados e motivados.

6 – Ensine técnicas de meditação

A prática ajuda a colocar a criança e o adolescente no “aqui e agora”. Isso melhora a concentração, o foco e o desempenho escolar e diminui o estresse, o nervosismo e a ansiedade.

Comece com um minuto apenas. Ao perceber que eles conseguem se concentrar, vá aumentando o tempo de prática aos poucos.

Veja o artigo da Helen Mavichian sobre a técnica do sapo, uma meditação para as crianças aprenderem a equilibrar suas emoções.

Fique atento aos sinais de que algo não está bem!

Normalmente, crianças e adolescentes têm dificuldade em expressar o que estão sentindo ou ainda não têm a percepção de que algo diferente está acontecendo. Alguns sinais que podem indicar transtornos emocionais são:

  • Queda no desempenho escolar
  • Nervosismo sem causa aparente
  • Irritabilidade
  • Alterações padrões de apetite e sono
  • Tristeza ou frustração
  • Evitar os amigos e os familiares
  • Pesadelos frequentes
  • Falta de vontade de realizar atividades que antes eram prazerosas

Contribua para a divulgação desse importante assunto. Compartilhe o conteúdo com seus amigos e familiares!

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