3 minutos de leitura

Que comer é bom todo nós sabemos, afinal, sempre que falamos em compartilhar momentos com alguém, acabamos envolvendo um jantar ou refeição, não é?  Porém, uma pesquisa recente da revista científica The Lancet revelou que a taxa global de obesidade em crianças cresceu assustadoramente nas últimas 4 décadas e que, futuramente, a cada 4 crianças 1 […]

Que comer é bom todo nós sabemos, afinal, sempre que falamos em compartilhar momentos com alguém, acabamos envolvendo um jantar ou refeição, não é? 

Porém, uma pesquisa recente da revista científica The Lancet revelou que a taxa global de obesidade em crianças cresceu assustadoramente nas últimas 4 décadas e que, futuramente, a cada 4 crianças 1 se tornará um adulto obeso.

Os números ainda ficam piores ao serem vistos de perto, pois a obesidade global em meninas saltou de 0,7% para 5,6% e em meninos saiu de 0,9% para 7,8%. Devido a isso, 124 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos ao redor do mundo estão cima do peso e cada uma dessas crianças tem 80% de chance de ser um adulto que lutará com a obesidade.

Chocante, não é? Precisamos urgentemente falar mais sobre isso, pois a obesidade é, antes de tudo, uma doença que agora não é mais apenas de adulto e cuja responsabilidade está sim nos pais. 

As pessoas possuem a falsa ideia de que uma criança “gordinha” é saudável, todavia, peso não corresponde a nutrição e é possível estar obeso e ainda assim ser desnutrido, sabia?

O mesmo estudo da The Lancet diz que o principal motivo para os resultados é que as crianças estão perdendo o hábito de comer bons alimentos devido ao exemplo de suas próprias famílias. 

Além disso, uma outra pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostrou impactos da pandemia na saúde infantil, aumentando ainda mais o desenvolvimento de obesidade. 

Estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que em 2025 poderão existir 75 milhões de crianças obesas no planeta. O cálculo é simples: as crianças e adolescentes não gastam o suficiente de energia, não praticam atividades físicas e, em casa, comem “mais” e “pior”, dormem mal e ficam muito tempo na frente de telas. 

Será então que esse futuro sombrio é inevitável?

Eu acredito que uma das maiores armas que podemos ter para combater quadros ruins no futuro é a informação. Por isso, nessa série de textos sobre nutrição em parceria com Aptanutri, da Danone Nutricia, busco trazer estudos, dicas e dados que mostrem para você, pai que me lê, como nutrição infantil também é assunto nosso. 

É preciso que a gente mude para que o futuro possa mudar também.

O nutrólogo Lair Ribeiro tem uma frase que sintetiza com excelência toda a reflexão que eu tenho feito por aqui: 

“Aqueles que dizem não ter tempo para uma alimentação saudável, cedo ou tarde terão que arrumar tempo para cuidar da saúde perdida.”

É isso. Lutemos pela saúde dos nossos filhos hoje com boas escolhas e hábitos, para que o amanhã deles possa ser melhor! 

Fontes: The Lancet, Sociedade Brasileira de Pediatria, Secretária de Estado de Saúde de Goiás e Unesp.

***

Quer saber mais sobre como melhorar a alimentação do seu filho? Vamos juntos!

Esse texto faz parte da série sobre nutrição infantil criada em parceria com Aptanutri 3, lançamento da Danone Nutricia especialmente pensado para as necessidades nutricionais das crianças brasileiras de 1 a 3 anos. Sabemos como desenvolver bons hábitos alimentares nesta fase é uma preocupação de todo o pai, por isso, Aptanutri 3 e Papo de Pai se uniram para trazer informações e pesquisas relevantes sobre esse assunto. Para ler todos os posts sobre o tema, siga a tag nutrição.

***

 

Seja o primeiro a comentar!

Deixe um comentário

Conteúdo Relacionado

Nossos Parceiros