3 minutos de leitura

Em todo o mundo ainda são fortes os efeitos do Covid-19, engana-se quem pensa que isso diz respeito apenas à saúde. Segundo a União das Nações Unidas (ONU), cerca  de 1,5 bilhão de estudantes, em pelo menos 174 países, ficaram fora da escola em todo o mundo, isso em pouco mais de três semanas de pandemia. No […]

Em todo o mundo ainda são fortes os efeitos do Covid-19, engana-se quem pensa que isso diz respeito apenas à saúde. Segundo a União das Nações Unidas (ONU), cerca  de 1,5 bilhão de estudantes, em pelo menos 174 países, ficaram fora da escola em todo o mundo, isso em pouco mais de três semanas de pandemia.

No Brasil, todas as escolas encontram-se fechadas e grande maioria sem previsão alguma de volta as aulas. Apesar disso, tem causado polemica a atitude de alguns governadores na tentativa de retomar as aulas ainda em 2020.

O Estado de São Paulo, por exemplo, tem cogitado a volta as aulas para o dia 8 de setembro. O estado de Minas Gerais, após as inúmeras críticas enfrentadas pela proposta adotada para transmissão de aulas pela televisão e distribuição de material didático (PET), no qual foram encontrados inúmeros erros, aposta em uma possível volta as aulas somente com a nítida diminuição dos casos de Covid-19.

No entanto, alguns estados se propõem a serem mais ousados e em certa medida até correr o risco. É o caso do distrito federal que, sob liderança do então governador Ibaneis Rocha, tem estipulado a reabertura das escolas já para o dia 27 de julho para as instituições privadas e para o dia 3 de agosto para as públicas.

A atitude do governador tem preocupado grande parte dos pais. Larissa Sena, de 36 anos, mãe de Daniel de 4 anos, aluno do Jardim de Infância da 114 Sul,  afirmou em entrevista para o Jornal de Brasília “Meu filho não volta, só em 2021. Criança divide lanche, bebe suco no copo dos outros, não tem noção dessas coisas”.

A preocupação da mãe é coesa e muito válida, sobretudo se considerarmos a dificuldade que muitos adultos tem em cumprir as medidas preventivas, e que se mostram maiores ainda para as crianças. É preciso ainda lembrarmos que a reabertura das escolas representa risco ainda maior para aqueles que possuem idosos em casa, muitas crianças vivem sob tutela dos avós.

O anseio do Brasil pela reabertura das escolas e volta as aulas presenciais tende a se intensificar, sobretudo quando acompanhamos esse processo em países como a Itália e a China, que após queda no número de contaminados pela Covid-19, tem voltado aos poucos a funcionar normalmente.

No entanto precisamos ter cautela, nossa realidade ainda é preocupante e exige atenção, o país tem atingido picos absurdos da doença, tornando-se hoje a segunda nação com maior número de contaminados. São mais de 1.496.858 atingidos e 61.884 mortos, até o presente momento.

Não podemos generalizar, afinal são distintas as realidades presentes em um mesmo Brasil. Em muitos municípios mais distantes e carentes do país o Covid-19 tem chegado e mostrado seus efeitos apenas agora. E por mais que seja difícil garantir a educação e saúde das crianças em casa, a volta a normalidade das aulas nesse momento pode representar um problema ainda maior.

Apesar dos inúmeros problemas, a escola pública brasileira cumpri um papel social, e o não funcionamento desse espaço deixa lacunas difíceis de serem preenchidas nessa quarentena, muitas famílias carentes contam com a escola até mesmo para garantir a alimentação dos filhos.

Por isso, reafirmo aqui a importância de sempre nos apoiarmos, a distância física é necessária mas a emocional é sempre bem vida, caso possa considere sempre ajudar outras famílias que passam por dificuldades, e se por ventura seja a sua uma dessas não hesite em pedir ajuda.. 

Informações de: Nações Unidas Brasil e Jornal de Brasília

 

 

Seja o primeiro a comentar!

Deixe um comentário

Conteúdo Relacionado

Nossos Parceiros