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Eu não acho que uma pessoa que não tenha filhos seja incompleta. Mas eu acredito que um pai se sinta pleno, se comparado com ele mesmo antes de ter filho. Um filho é uma chance que todos nós temos de encostar na eternidade. De viver além da gente mesmo. Quando viramos noites e trocamos fraldas […]

Eu não acho que uma pessoa que não tenha filhos seja incompleta.

Mas eu acredito que um pai se sinta pleno, se comparado com ele mesmo antes de ter filho.

Um filho é uma chance que todos nós temos de encostar na eternidade. De viver além da gente mesmo. Quando viramos noites e trocamos fraldas e levamos na creche e tentamos alimentar e dar banho e ajudar na lição, estamos encostando na eternidade. Estamos depositando esperança em um mundo além do nosso.

As pessoas vão olhar pros nossos filhos e dizer: “tem o sorriso do pai”. Ou “Eu conheço esse jeito de falar”. Ou “Esse olhar me lembra alguém”. É a gente. É a gente daqui há dez, vinte, cinquenta anos. É a gente, daqui a 100 anos, nos nossos netos. Eles aprendendo a andar, a desenhar, a escrever. É a gente ali. Nos bisnetos, tataranetos, “esse olhar me lembra alguém”, “de onde esse garoto tira tanta força de vontade?”.

É a gente, encostando na eternidade - Papo de Pai

É a gente. E as noites acordado, as fraldas, os banhos, o esforço e a dedicação. São as manhãs acordando do lado da criança, como se o sol estivesse do seu lado. Você se sente abraçado pela vida, o homem mais sortudo do universo. Você sente vontade de retribuir. Escrever um livro, plantar uma árvore. Inspirar outras pessoas a serem melhores.

Todo pai é uma inspiração. Todo pai é um otimista. Um ser cheio de esperança. Levando nos ombros um mundo melhor. As coisas vão ser melhores. Tudo vai melhorar. Essa é a nossa chance.

É a gente, encostando na eternidade.

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