Chega de inventar desculpas! Está aí um bom motivo para ir ao happy hour! Um estudo realizado pelo diretor da Universidade de Oxford, Robin Dunbar, revelou que para o bem da saúde, recuperação mais rápida em casos de doenças e prevenção de futuras depressões, homens e mulheres precisam sair para socializar com os amigos ao menos duas vezes por semana.
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“Para ambos os sexos, ficar cercado por amigos tem um impacto significativo na saúde física e emocional. Pessoas mais integradas socialmente sofrem menos doenças, recuperam-se mais rápido após a cirurgia e tendem a morrer mais tarde”, diz o artigo publicado.
Portanto, passar um tempo com os(as) amigos(as) é como alimentar a alma. A seguir, o Papo de Pai vai te mostrar os resultados desse estudo.
Por que sair com os amigos é benéfico à saúde?

Há anos, Robin Dunbar vem trabalhando em temas ligados à neurociência e ao comportamento humano. E um de seus trabalhos demonstrou os benefícios que as saídas frequentes com os amigos trazem à saúde.
◾ Proporciona estabilidade emocional e mental
◾ Diminui os níveis de estresse e acúmulo de tensão
◾ Aumenta os níveis de felicidade e bem-estar
◾ Melhora o sistema imunológico e acelera a recuperação de doenças
◾ Aumenta a generosidade e a empatia
A explicação para isso está na quantidade de endorfinas produzida quando estamos próximos dos amigos ou de pessoas queridas. Essas endorfinas são as substâncias químicas que estimulam as áreas do cérebro onde a felicidade e todas as emoções prazerosas são geradas.
Por esse motivo, elas são fundamentais para a saúde mental e o bem-estar. Jogar conversa fora, sair para socializar ou dar boas doses de risadas, liberam endorfinas em nosso organismo.
Além disso, um dos estudos do professor Dunbar demonstrou que existe uma relação próxima entre a amizade e a generosidade. Segundo suas pesquisas, as pessoas com redes de amizade fracas tendem a ser menos generosas com seus amigos do que aquelas com redes mais sólidas.
Homens e mulheres têm amizades de maneiras diferentes

Segundo as pesquisas de Dunbar, homens e mulheres “gerenciam” suas amizades de maneiras diferentes. As mulheres têm um mecanismo de enfrentamento que os pesquisadores da UCLA chamaram de “tend and befriend” (que poderia ser traduzido como “cuidar e fazer amizade”). Basicamente, elas respondem melhor ao estresse quando têm amigos. Isso tem uma relação significativa com um fator hormonal: a ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que é liberada quando passamos tempo com as pessoas que amamos.
Já os vínculos dos homens podem ser formados por meio de uma infinidade de atividades, desde a prática de esportes em equipe até as piadas, ou simplesmente tomar uma cerveja com os amigos na sexta-feira à noite, explica Dunbar.
As mulheres podem ficar satisfeitas com uma conversa profunda enquanto os homens geralmente têm necessidade de fazer atividades juntos – jogar futebol, games ou ir a um barzinho, por exemplo. Dunbar indica em seus estudos que, entre as atividades que mais ajudam as mulheres estão a de se reunir e conversar sobre qualquer coisa que as faça rir. Já os homens, por outro lado, fazem piadas ou praticam esportes e participam de atividades competitivas.
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