É perfeitamente natural, que os filhos se sintam tentados a contrariar os pais. Um grave problema típico das idades da puberdade e adolescência é a recusa dos ensinamentos que os pais têm para dar. Os jovens tendem a achar que já sabem tudo e os pais querem apenas ajudar e disciplinar as suas crianças, mesmo […]
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É perfeitamente natural, que os filhos se sintam tentados a contrariar os pais. Um grave problema típico das idades da puberdade e adolescência é a recusa dos ensinamentos que os pais têm para dar. Os jovens tendem a achar que já sabem tudo e os pais querem apenas ajudar e disciplinar as suas crianças, mesmo que estas sejam já adultas.
É natural que, por muito que os pais queiram que os filhos sejam sua réplicas, os filhos queiram ser donos de si desde tenra idade, o que pode gerar conflitos que se transportam para o resto da vida. Saiba como reduzir os conflitos entre pais e filhos e viva uma vida mais harmoniosa e salutar.
Procurar ser cúmplice
Um progenitor, além de protetor e de ter um papel de autoridade no estabelecimento de regras, deverá estar aberto a ser também um amigo, um cúmplice com quem o filho pode contar nos bons e nos maus momentos. Caso esta faceta não seja fomentada desde cedo, há que trabalhar para que tanto os pais como os filhos tenham confiança uns nos outros.
Manter o diálogo
Parte da cumplicidade é o diálogo. Desde muito cedo é importante que o filho se sinta à vontade para conversar com os pais sobre tudo. No caso de este hábito não ter sido criado desde novo e apesar de ser difícil, raramente é tarde para iniciar um diálogo aberto entre pais e filhos.
Trabalhar a compreensão
Por vezes, tanto por parte dos filhos como dos pais, a diferença de idades poderá ser problemática. De modo a resolver conflitos, seria positivo que pais e filhos se tentem compreender mutuamente.
Evitar o julgamentos
Ainda ligado aos pontos anteriores está o evitar julgamentos. Há que se manter a neutralidade por ambas as partes. É um voto de compreensão, abre as portas ao diálogo e cria cumplicidade entre pais e filhos.
Desenvolver a confiança
Poderá não ser fácil em relações familiares problemáticas, mas a base da confiança é muito benéfica. Assim sendo, os pais deverão educar os filhos para que estes sejam autônomos e saibam cuidar de si para que possam ganhar a confiança dos pais. Do mesmo modo, os filhos deverão ser educados para ouvir, compreender e confiar plenamente nas pessoas que mais os querem bem.
Estes são os 5 pontos-chave existentes para uma relação saudável e praticamente sem conflitos entre pais e filhos.
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No caso de já existirem conflitos, a solução passa pelos aspetos seguintes:
Manter o respeito mútuo
A maioria dos pais, por querer bem aos seus filhos, tem tendência a comandar a vida da pequenada, no entanto, deverão ser mais contidos e descontraídos. Do mesmo modo, os filhos deverão aprender a respeitar os pais, não só pelo seu papel mas também pela experiência de vida.
Saber ceder
Em todos os relacionamentos há cedências e entre pais e filhos não é exceção. Por vezes, os pais ou os filhos têm razão nas suas crenças e opiniões, mas ninguém quer dar o braço a torcer. É preciso deixar de lado o orgulho e ceder um pouco às convicções da outra parte. Só assim é que os pais confiam e os filhos aprendem.
Ter vontade de reparar e/ou de reconstruir
Havendo conflitos, há que reparar ou reconstruir a relação antes que seja tarde demais.
Aceitar as diferentes personalidades
Os pais deverão aprender que os filhos não são cópias ou continuações de quem eles são: os “pequenos” são pessoas com outras personalidades; enquanto os filhos deverão perceber que os pais já cá estão há mais tempo e têm muito para ensinar. Ambas as personalidades deverão aceitar-se como são de forma a existirem em conjunto.
No caso de nenhum dos mecanismos de resolução de conflitos funcionar, o ideal é que os filhos iniciem uma vida individual mais afastada do ambiente problemático do lar dos pais. Por vezes, um ligeiro afastamento é a solução e poderá ser benéfico para ambas as partes, uma vez que as pode reaproximar na sua relação.
Fonte: Pequenada
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