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Vivemos em uma sociedade que inclui a família como ponto básico e fundamental nas relações humanas, na construção singular do indivíduo. Este microssistema, experimenta uma troca de estímulos que se interconectam e que, por sua vez, impacta o macrossistema (sociedade). Porquanto, existem alguns mitos a serem desmistificados e alguns pontos relevantes para sua compreensão frente as […]

Vivemos em uma sociedade que inclui a família como ponto básico e fundamental nas relações humanas, na construção singular do indivíduo.

Este microssistema, experimenta uma troca de estímulos que se interconectam e que, por sua vez, impacta o macrossistema (sociedade). Porquanto, existem alguns mitos a serem desmistificados e alguns pontos relevantes para sua compreensão frente as diferentes configurações existentes.

Primeiro vamos entender o que é família e qual seu papel na construção humana.

Na terapia sistêmica familiar é observado a dinâmica deste grupo de pessoas que lutam para equilibrar sentimentos, emoções, irracionalidades e desejos relacionados ao indivíduo. A vida intrapsíquica (mente individual) ao biológico (corpo), ao passado e ao lugar que estes ocupam na sociedade.

Para clarear sua reflexão e compreensão te convido a analisar alguns pontos importantes para o bom relacionamento de uma família próspera. O primeiro deles questiona: Este sistema conhece e entende sua dinâmica?

Segundo, este sistema é homeostático (em equilíbrio) ou enrijecido? E terceiro, este sistema reconhece os ecos do passado, trazidos de geração pós geração, através do psiquismo? Pois este ocasiona disfunções para suas elaborações e reformulações, cada qual voltado as próprias questões a serem trabalhadas?

Quarto e último ponto, este sistema busca na resolução de seus problemas um crescimento mútuo e consequentemente a inclusão assertiva dos filhos neste sistema?

Visto como estas influências podem impactar diretamente em como somos,  sentimos e nos comportamos nas relações internas, percebe-se o quanto a família, sendo nosso primeiro ambiente de origem e formação, torna-se ambivalente.

Estes impactos danosos podem desencadear patologias se não forem aceitos, acolhidos e reformulados. Precisamos olhar para estas relações e dar luz às nossas sombras, remover os impecilhos que nos impedem de reformular tais situações.


Para você que está buscando cuidar melhor de sua família, reflita sobre esta frase: “Ou você arregaça as mangas e luta pelo que tem ou decide que está cansado e desiste”.  

Até aqui, refletimos a partir da visão geral referente ao sistema familiar e suas funções. Existem casos e arranjos consideráveis a serem destacados, referindo-se a alguns papéis que se configuram com certa negligência ao assumir ou não tal responsabilidade, seja ela na maternidade ou na paternidade.

Daí vem a questão, seria um instinto ou seriam escolhas? Sim, a maternidade e a paternidade são escolhas mas nem sempre este assunto foi entendido desta forma. 

A ciência tem possibilitado a investigação de tais papéis, percebemos isso nos diferentes modelos familiares, pessoas que trazem suas heranças psíquicas do passado e as reproduzem em suas experiências.

 Através desta linha tênue podemos entender que de fato nossas vidas na maioria das áreas são pautadas por escolhas.

Os pais ou responsáveis desempenham seus papéis parentais como provedores, líderes, cuidadores e educadores. Esta responsabilidade cabe em proporções iguais para ambos. Lembrem-se, pais são a proteção e os filhos os protegidos. 

O objetivo maior do grupo familiar, em específico no que diz respeito papel aos pais, é organizar sua dinâmica que acaba sendo influenciada por eles mesmos. Seja ela como for, cada realidade irá ter como resultado o fato de lidar com suas próprias questões escolhendo ou não honrar este microssistema.


Esta escolha implica uma série de fatores relacionados ao passado, influenciando o presente. E quando o assunto é a paternidade ativa?

Aí vem um reforço para os papais babões. A Paternidade ativa é extremamente importante na vida dos filhos.

Antes de qualquer coisa, pai não ajuda, pai cuida. Quando o babão fica com a criança ele não está sendo babá, ele está sendo pai.

Quando coloca o filho para dormir, não está fazendo um favor e sim exercendo a paternidade. E quando deixa seus compromissos para ficar com os filhos, não é porque a mãe está ocupada, é porque valoriza esse tempo com os pequenos.

Como resultado, fica estabelecido então o fortalecimento do vínculo, e de uma saudável relação, entre pais e filhos. 

Informações de : Psico Pollyana

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