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  Com o aumento dos números da pandemia, e mais de 56.109 vítimas fatais de coronavírus confirmadas no Brasil, até a data desta publicação, questionamentos e conversas difíceis tiveram de virar parte do cotidiano de muitas famílias, em um contexto de luto isso é ainda mais triste. Sem esquecer que nem sempre é possível dar o último adeus às pessoas queridas ou receber […]

 

Com o aumento dos números da pandemia, e mais de 56.109 vítimas fatais de coronavírus confirmadas no Brasil, até a data desta publicação, questionamentos e conversas difíceis tiveram de virar parte do cotidiano de muitas famílias, em um contexto de luto isso é ainda mais triste. Sem esquecer que nem sempre é possível dar o último adeus às pessoas queridas ou receber o conforto de amigos, por conta das medidas de distanciamento social.

Com as crianças, é preciso falar sobre o assunto, de acordo com as fases de seu desenvolvimento e idade. Algumas pessoas acham que os pequenos não entendem a morte. Elas não entendem como adultos mas entendem. É positivo conversar sobre isso. A diferença é que a falta de compreensão em como lidam com o que está sentindo é que pode tornar o momento um peso ainda maior.

Nem sempre se encontram as respostas

Embora seja uma conversa difícil e dolorida, ela é necessária para não gerar sensação de medo, culpa e isolamento nas crianças, inclusive nos primeiros anos, para quem a morte não é algo tão concreto.

Nem sempre haverá respostas para todas as dúvidas das crianças, como o que acontece depois da morte, por exemplo. Ao mesmo tempo, a recomendação é falar de modo concreto e cuidar para “não avançar o sinal” e não dar informações em excesso, que acabem gerando ainda mais angústia.

Novos rituais

Em inédita situação, velórios, sepultamentos e até mesmo cremações estão com medidas restritivas, além do fato de que muitas famílias não puderam visitar seus entes queridos nas UTIs e que têm sido forçadas a não ter um ato de despedida.

Nessas circunstâncias, os próprios adultos estão mais fragilizados e vivendo processos de luto mais difíceis. O ideal é que, sendo possível,  se busque auxilio profissional com um terapeuta que possa ajudar esse adulto, que posteriormente poderá dar apoio ao filho de maneira mais focada e objetiva, de acordo com suas dores e dificuldades.

 

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