2 minutos de leitura

Muitos temas que não faziam parte da nossa rotina, de repente, passaram a ser questões centrais. Com a dinâmica de ficarmos em casa e termos tantas tarefas ao mesmo tempo, muitas vezes, temos a sensação de que as crianças não querem cooperar! Parece que estão fazendo de tudo para nos enlouquecer. Então eu te desafio […]

Muitos temas que não faziam parte da nossa rotina, de repente, passaram a ser questões centrais.

Com a dinâmica de ficarmos em casa e termos tantas tarefas ao mesmo tempo, muitas vezes, temos a sensação de que as crianças não querem cooperar! Parece que estão fazendo de tudo para nos enlouquecer.

Então eu te desafio a pensar exatamente ao contrário. As crianças não estão com a menor intenção de enlouquecer ninguém.

Quando falamos sobre o cérebro imaturo é também sobre isso que estamos falando. Com essa imaturidade, elas não comunicam de maneira direta. Explico: Elas não dirão a você que estão inseguras, que sentem medo, que têm dificuldade para organizar as novas exigências da escola, que sentem falta dos amigos… Ao invés disso, elas vão gritar, bagunçar a cama, brigar com os irmãos, esquecer, de repente, de tarefas simples.

A ideia, então, é dar segurança para elas.

Por isso, gostaria de dividir algumas dicas simples e práticas de como minimizar esses efeitos contraditórios.

– Faça contato visual: Parece muito simples e, em quase todos os momentos, as crianças estão com a sensação de estarem em segundo ou terceiro lugar. Por isso, agem para estarem em primeiro;

– Dedique um tempo diário sem nenhuma interrupção com cada uma das crianças: esse tempo pode ser de 10 ou 15 minutos. Lembre-se de dedicação total e combine com elas anteriormente qual será este tempo e o que farão juntos;

– Faça perguntas reais: Muitas vezes perguntamos “por perguntar”. Pense em perguntas que demonstrem real interesse e curiosidade sobre os assuntos das crianças. Por exemplo, ao invés de “como foi a aula?”, você pode perguntar “qual foi a parte mais interessante da aula de matemática de hoje?”. Conheça as individualidades para se conectar;

– Tenha momentos de contato físico: Esta costuma ser uma linguagem de amor e atenção que as crianças entendem muito bem. Um beijo de bom dia? Um grande abraço? Vocês decidem;

– Mostre entusiasmo pelos assuntos delas: Claro que aqueles desenhos animados não são tão interessantes para nós. Porém, vale a pena o esforço para entrar no mundo das crianças.

Todas essas dicas têm o mesmo pano de fundo. As crianças estão pedindo importância. Você pode criar outros mecanismos próprios para passar essa sensação para elas e eu garanto que os gritos e as brigas vão diminuir muito e até desaparecer!

Seja o primeiro a comentar!

Deixe um comentário

Conteúdo Relacionado

Nossos Parceiros