Uma das mentes mais brilhantes do mundo, o cientista Albert Einstein, apostou na aprendizagem por meio da prática como método para educar seus filhos.
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Em uma dessas ocasiões, ele compartilhou com o seu filho Tete sua insatisfação com os métodos de ensino convencionais da época, que obrigavam as crianças a repetir a informação para memorizá-la.
Embora esse método funcionasse bem para algumas crianças, ele não era eficaz para a jovem e vivaz mente de Einstein, que se sentia entediado por esse tipo de metodologia.
Em muitos de seus artigos, Albert Einstein frequentemente expressava sua desaprovação à abordagem de aprendizagem como imposição. Ele estudou por sete anos no Colégio Luitpold Gymnasium de Munique, onde o método de ensino baseado no memorismo – que consiste em repetir até memorizar – era amplamente utilizado.
Descontente com sua experiência escolar, Einstein abandonou o colégio antes de concluir seus estudos. Anos mais tarde, ele refletiu que a educação deveria ser transmitida de maneira que pudesse ser vista como um presente valioso, e não como uma obrigação desagradável.
Isso ficou claro em seu texto “Minha visão do mundo”, onde é evidente que sua passagem pela escola não foi uma das mais satisfatórias para o cientista.
As orientações de Albert Einstein sobre a educação

Quando seu filho começou a ter aulas de piano, Einstein deu o seguinte conselho: “Estou muito feliz que você tenha encontrado alegria no piano (…). Toque principalmente as músicas que você gosta, mesmo que o professor não as inclua como lição”.
Esse é o jeito ideal de aprender: quando se faz algo com tanto prazer que não se percebe o tempo passando. “Às vezes, estou tão envolvido no meu trabalho que até mesmo me esqueço de almoçar”, escreveu o cientista.
Einstein acreditava no tipo de ensino que valorizasse a individualidade a fim de contribuir para a coletividade.
“Deveriam cultivar nos indivíduos e nas crianças qualidades para o bem comum. Isso não significa que (…) se transforme em um simples instrumento da comunidade, como uma abelha (…). O objetivo deve ser formar indivíduos que atuem com independência e que considerem seu interesse vital a serviço da comunidade.”
Einstein defendia uma educação focada em:

- Incentivar o vigor. A memorização não desperta a produtividade porque não fazem surgir os poderes psicológicos da criança, “já que para a instituição é mais fácil utilizar o vigor e despertar a ambição individual”.
- Ser frutífera. A escola deve estimular a inclinação da criança pela brincadeira e o desejo infantil de reconhecimento. Guiar a criança em direção aos domínios benéficos para a sociedade. A educação se tornaria, assim, uma atividade frutífera e de reconhecimento. O professor, por sua vez, seria uma espécie de artista em sua atividade.
Prática acima de teoria

A busca pela excelência requer que a prática seja priorizada sobre a teoria. Grandes personalidades não são formadas com o que se ouve ou o que se diz. Mas, sim, mediante o trabalho e ações constantes.
Assim, o método educacional mais eficaz é sempre aquele que requer que o estudante execute tarefas específicas.
Sejam elas as primeiras tentativas de escrita da criança, a redação de uma dissertação universitária, a interpretação ou tradução de um texto, a solução de uma questão matemática ou o treino de um esporte, como afirmado em “Minhas crenças” (1939).
O cientista usou o exemplo do esporte para ilustrar a diferença entre aprendizagem e educação. Assim como um jovem que treina sua força física fazendo ginástica e caminhando estará preparado para qualquer trabalho físico, a mente também precisa ser treinada (…).
Albert Einstein tinha razão ao afirmar que “a educação é o que permanece mesmo após esquecermos tudo o que aprendemos na escola”, como ele declarou em “Sobre a Educação” em 1936.
Como uma figura histórica notável, o gênio não poderia estar muito equivocado e distante da realidade. Ele era, sem dúvida, um homem e pai visionário que estava muito à frente de seu tempo.
Seus métodos de ensino são altamente recomendados nas escolas atualmente para educar e manter o interesse das crianças na aquisição de conhecimento por meio da prática.
Isso certamente impede que as crianças se sintam entediadas e desistam das aulas.
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