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Quem é babão já ouviu falar do Thiago Queiroz, mais conhecido como “paizinho vírgula”.   Com o tema da paternidade embaixo do braço, Thiago escreve sobre os mais diversos desafios que nós babões enfrentamos ao longo da jornada que é ser um pai. Fazendo parte de uma geração, assim como nós do PdP, que busca mudar […]

Quem é babão já ouviu falar do Thiago Queiroz, mais conhecido como “paizinho vírgula”.  

Com o tema da paternidade embaixo do braço, Thiago escreve sobre os mais diversos desafios que nós babões enfrentamos ao longo da jornada que é ser um pai. Fazendo parte de uma geração, assim como nós do PdP, que busca mudar a maneira como nós pais somos vistos pela sociedade, reinvidicando nosso espaço. 

E o trabalho de Thiago foi presenteado recentemente com o convite para participar do documentário Dads. A produção, dirigida pela atriz Bryce Dallas Howard, filha do premiado diretor Ron Howard, traz Thiago Queiroz ao lado de estrelas de Hollywood como Will Smith, Jimmy Fallon, entre outros.

O Papo de Pai entrevistou o Paizinho Vírgula e a conversa foi do cinema ao papel dos pais diante da pandemia que nos compromete atualmente. Confira:

– Para começar, não poderia ser diferente, como você está absorvendo esse momento? Participar de uma produção tão incrível, envolvendo Ron Howard e família, ao lado de Will Smith, Jimmy Fallon, o que representa isso pra você?

Está sendo surreal, nunca imaginei que pudesse participar de algo tão grande assim, ainda mais dentro de uma temática que é uma das minhas missões de vida, que é divulgar a paternidade, eu ainda não consigo acreditar que estou no mesmo filme de Will Smith, Ron Howard, então assim, é muito grande para eu conseguir entender a dimensão dessa coisa toda, mas de fato eu sei que isso é algo extremamente importante, e eu sou muito grato e honrado de estar ali podendo contar um pouco da minha história, história da minha família, e podendo mostrar para o mundo o que pode ser a paternidade no Brasil, o que ela é na verdade, né? A gente teve essa possibilidade de ter esse diálogo sobre como que é e como a gente está trabalhando para mudar o papel da paternidade no Brasil.

– Como aconteceu esse contato, essa aproximação com a produção do filme?

Recebi um e-mail há quase 2 anos atrás, eles estavam fazendo uma sondagem, aí fizeram uma entrevista comigo, eu fiquei mais de 2h conversando com uma das meninas da produção, elas adoraram as minhas histórias, o que eu fazia, o meu trabalho, daí pra frente a coisa parou, ficou um tempo sem ter resposta, achei que não ia rolar nada, e de repente de uma hora para outra eles mandaram e-mail dizendo ‘olha, a gente precisa ir aí semana que vem para começar a gravar.

Aí eu, caramba, calma aí, foi meio que assim. Sei que eles estavam atrás de pais que falassem sobre paternidade, que tivessem já um trabalho consistente ao longo dos anos, então eles acabaram me encontrando buscando mesmo, fazendo pesquisa e queriam outros pais de outros lugares, então, por exemplo, para mostrar como é a cultura latina, então eu fiquei muito feliz de ser essa pessoa escolhida, muito honrado.

– Existe um crescimento consistente no que diz respeito a produção de conteúdo voltado ao universo do pai, ou babão como nós gostamos de chamar. Você acredita que produções como o Dads, envolvendo cinema e demais produções áudio visuais, devem ser uma tendência?

Imagino que sim, na verdade eu espero que sim, né? Acho que é uma movimentação mesmo que está acontecendo de se valorizar mais a paternidade, de falar mais sobre isso e não da forma besta como as pessoas retratam a paternidade, como a do cara que não sabe fazer nada, só ajuda e eu acho que é uma tendência sim e eu fico muito feliz que esse movimento esteja acontecendo né? De dar uma camada a mais de profundidade no que pode ser a paternidade.

– Não podemos deixar de falar do assunto do momento, a pandemia. Como é pra você esse momento de conscientização, de saber que seu papel como pai e formador de opinião é ainda mais determinante? Como faz para lidar com o dia a dia, com esse cotidiano de quarentena?

Esse é um momento muito importante para os pais, acho que os pais estão tendo uma nova chance, uma nova oportunidade de se reavaliarem, reavaliarem seus papéis enquanto pais, enquanto parceiros. Durante a pandemia está todo mundo em casa, você pode ter uma nova chance de se aproximar de seu filho, de construir um vínculo muito forte com o seu filho e eu acho que essa é uma oportunidade que talvez não aconteça de novo né? Porque não é todo mundo que vai continuar esse esquema de home office, então que pode ficar em casa, quem consegue trabalhar de home office, deveria muito aproveitar essa oportunidade para desenvolver e para mudar completamente a relação que tem com seu filho e com a sua família.

– Qual desafio você entende como sua meta pessoal de evolução como pai?

Meta pessoa que eu tenho…eu não tenho muitas metas assim, eu não sou um cara de ficar criando muitas metas, eu vivo muito pelo o que eu acredito, pelo o que eu gosto de construir naquele momento, mas acho que se eu pudesse colocar uma meta seria que eu consiga continuar sendo esse cara que é emocionalmente disponível, que quer estar junto, que quer ajudar os filhos, e que quer ser um porto-seguro para os filhos. Eu não tenho grandes ambições…se bem que isso por si só já é uma grande ambição né?

– E a respeito de novos projetos, Tem alguma novidade vindo por aí?

Tem, a gente tem algumas coisas bacanas vindo por aí, infelizmente estamos em discussões contratuais e não dá para falar ainda nesse exato momento, mas acho que muito em breve a gente vai poder falar especialmente sobre dois projetos grandes que devem acontecer ao longo dos próximos meses e que eu estou radiante de tanta alegria, de poder colocar essas coisas para o mundo ver.

Confira o trailer:

 

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