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Não é uma regra, mas quando se recebe o diagnóstico de que seu(ua) filho(a) está no espectro autista, o primeiro questionamento é: “Onde errei?”. Quem nunca fez essa pergunta para alguém, com certeza já fez essa pergunta a si mesmo e para Deus quando o autismo entra em sua vida. Diante do questionamento, é notável o […]

Não é uma regra, mas quando se recebe o diagnóstico de que seu(ua) filho(a) está no espectro autista, o primeiro questionamento é: “Onde errei?”.

Quem nunca fez essa pergunta para alguém, com certeza já fez essa pergunta a si mesmo e para Deus quando o autismo entra em sua vida. Diante do questionamento, é notável o sentimento de responsabilidade que muitos pais de autistas trazem sobre si.

O preocupante é que muitos se culpam pela situação, criam uma convicção irreal de que fez algo de errado ou, mesmo, que deixou de fazer o que era preciso. Geralmente, a culpa vem junto com o luto, dificultando a superação e podendo gerar tristeza, medo do futuro incerto e até isolamento.

Superar o estágio da culpa não é fácil, mas necessário. A culpa é um fardo muito pesado e não deve ser alimentada, além de não ser saudável para a família e nem para o(a) filho(a) autista.  Não se sabe ao certo as causas determinantes para o autismo, então por que se culpar?

Autismo: de quem é a culpa?

O único sentimento que deve crescer no coração dos pais é o de gratidão a Deus por serem escolhidos para amar mais, renunciar mais, proteger mais e compreender mais. Vejo isso como um legado!

Confesso que em um certo momento da minha vida a culpa bateu na minha porta, ouvi acusações que doeram fortemente na minha alma, os questionamentos vieram à mente e a tristeza me assolou profundamente. Já não me bastava o luto e agora tinha que conviver com a culpa?

O que muita gente não sabe é que não há culpados quando se tem um(a) filho(a) autista. Foi muito difícil, mas foi nesse mesmo tempo que eu descobri o quanto era abençoada e que (eu) tinha encontrado a minha missão. Cheguei à conclusão que a culpa era uma armadilha e que se eu a mantivesse latente em minha vida, jamais iria conseguir ajudar o meu filho.

A culpa não muda os fatos!

Seja pai e mãe sem culpa!

Culpa, não!

Abraço fraterno de amor,

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