Relações sexuais no período de gestação gera muitas dúvidas comuns entre os casais: “será que vai prejudicar a gravidez?”, “pode machucar o bebê?”, “acelera o parto normal?”, “quais posições são permitidas?”. A resposta para todas essas perguntas é: o sexo está liberado! Porém, existem alguns cuidados que devem ser seguidos.
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Segundo profissionais da saúde, se a gravidez não for de risco, o sexo está liberado durante toda gestação, independente do trimestre. Transar, além de ser ótimo para a autoestima, melhora o humor, controla a ansiedade, aumenta a produção de anticorpos, fortalece a imunidade e libera endorfina – hormônio que gera sensação de bem-estar e ajuda a ter um sono de qualidade.
Portanto, se não tiver nenhuma contraindicação e a gestante desejar a relação sexual, o sexo pode ser algo bom, já que ajuda a melhorar a conexão emocional do casal.
Para te trazer mais segurança, reunimos 5 questões importantes sobre o tema, de acordo com especialistas e profissionais da saúde. Vamos lá?
1 – Nem todas podem fazer

Alerta! Mulheres com risco de entrar em trabalho de parto prematuro não devem ter relações sexuais.
E se a futura mamãe for diagnosticada com placenta prévia – quando a placenta está muito baixa e fixada à parede uterina, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero – também deve se abster tanto do sexo, que pode provocar sangramento.
2 – Existe alguma posição mais adequada?

Não existe jeito certo ou errado de fazer sexo quando se está grávida. A mulher não vai esmagar o bebê, caso opte pelo papai e mamãe, por exemplo. Portanto, a melhor posição é aquela em que a gestante se sente bem, segura e mais confortável.
Segundo especialistas, com as mudanças anatômicas ocorridas ao longo da gestação, é preciso testar variações que não causem desconforto para a mulher. O uso de lubrificante também é recomendado. Além disso, também é possível experimentar outras formas de relação sexual.
3 – Cuidados recomendados

A primeira recomendação é fazer uma avaliação com o obstetra para verificar se existe alguma contraindicação para a atividade sexual.
Vale lembrar que a vontade da gestante deve ser sempre levada em conta. Caso ela não se sinta à vontade ou com desejo para manter relações sexuais, isso deve ser respeitado.
Um outro alerta: na gestação, o risco de infecções urinárias aumenta, então uma boa dica é urinar depois da relação, para limpar a uretra.
4 – É normal a mulher não sentir vontade de fazer sexo

As mulheres mantêm menos relações sexuais no terceiro trimestre do que em qualquer outro, como mostram alguns estudos, provavelmente porque estão mais volumosas e fisicamente cansadas.
Há também a liberação do hormônio prolactina, que ocorre durante toda a gravidez e pode reduzir a libido. Fora isso, a mudança da imagem corporal também tende a incomodar algumas mulheres, deixando-as insegura e reduzindo o desejo.
5 – Orgasmo pode gerar contrações

Segundo especialistas, o orgasmo libera ocitocina, hormônio que atua nas contrações uterinas. Além disso, o esperma contém prostaglandinas, substâncias que podem desencadear contrações. Caso a gravidez esteja transcorrendo bem, essas contrações são bem toleradas.
No entanto, alguns cuidados devem ser tomados cuidados com higiene e prevenção de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). A sífilis, por exemplo, é causada por uma bactéria que consegue infectar a placenta e o feto, que pode sofrer sequelas e até risco de vida.
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