Assédio no BBB 23: como evitar que sua filha passe pela mesma situação de Dania

A decisão foi anunciada ao vivo pelo apresentador Tadeu Schmidt.

“Temos aqui uma convidada, uma visitante, uma pessoa que veio de outro país, e acima de tudo, uma mulher. E como todas as mulheres, merece respeito absoluto. Conversamos com a Dania, mas a partir de tudo o que vimos e ouvimos, estou aqui para dizer que não gostamos do que vimos ontem. Sapato e Guimê passaram do ponto. É preciso tomar cuidado com limites aqui e fora daqui. Assim, por contrariar as regras do programa, Guimê e Sapato estão eliminados do BBB 23”, disse Tadeu, pedindo para que eles seguissem ao confessionário.

Assista ao vídeo:

Entenda o caso

Durante vários momentos da noite, Guimê foi visto tocando o corpo de Dania, inclusive chegando a apalpar seu bumbum algumas vezes, até ela retirar sua mão.

Enquanto isso, Sapato deu um beijo rápido na mexicana e a segurou na cama. Durante a tarde, Dania mesma relatou que foi ele quem a beijou e que ela tentou se esquivar.

O incidente foi o assunto principal nas redes sociais. As equipes de Guimê e Cara de Sapato publicaram declarações em suas contas oficiais e pediram desculpas pelo ocorrido.

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Como conversar sobre assédio com as crianças e as adolescentes?

Conversar com suas filhas sobre assédio é fundamental para garantir que elas saibam identificar situações de perigo e estejam preparadas para se proteger.

Para abordar esse tema, é importante utilizar uma linguagem adequada à idade delas e explicar de forma clara o que é o assédio, seus diferentes tipos e como ele pode ocorrer.

Além disso, é preciso enfatizar que o corpo das pessoas é sagrado e que ninguém tem o direito de tocá-lo ou fazer comentários inapropriados. As meninas devem saber que não precisam se sentir constrangidas ou com medo de falar sobre isso com um adulto de confiança caso sofram algum tipo de assédio.

Também é importante incentivar as meninas a serem assertivas em situações de desconforto, ensinando-as a dizer “não” e a buscar ajuda caso se sintam ameaçadas.

Por fim, é fundamental que os pais, responsáveis e educadores estejam sempre disponíveis para ouvir e apoiar as meninas, a fim de garantir que elas cresçam em um ambiente seguro e respeitoso.

Aqui estão algumas dicas que podem ajudar nessa conversa:

• Use uma linguagem apropriada para a idade da criança/adolescente: é importante escolher palavras e os exemplos que sejam adequados para a compreensão delas. Certifique-se de que estejam entendendo tudo o que você está dizendo e esteja disponível para responder a todas as perguntas.

• Explique o que é o assédio: de forma clara e objetiva, explique o que é o assédio, seus diferentes tipos e como ele pode ocorrer. Use exemplos simples para ajudá-las a entender melhor o assunto.

• Enfatize que o corpo é sagrado: ensine que ninguém tem o direito de tocar ou fazer comentários inapropriados sem o consentimento delas. Mostre que o corpo é sagrado e deve ser respeitado.

• Ensine a dizer “não”: incentive as meninas a serem assertivas em situações de desconforto, ensinando-as a dizer “não” e a buscar ajuda caso se sintam ameaçadas. Mostre que elas têm o direito de se proteger e de falar sobre o que está acontecendo.

• Esteja sempre disponível para ouvir e apoiar: é importante que as meninas saibam que podem contar com você e que você estará sempre disponível para ouvi-las e apoiá-las. Crie um ambiente seguro e confiável para que elas se sintam à vontade para falar sobre qualquer assunto.

Lembre-se de que essa conversa deve ser contínua e que você deve estar sempre atento a qualquer sinal de que algo não está certo. Falar sobre assédio com as meninas é uma forma de protegê-las e garantir que elas cresçam em um ambiente seguro e respeitoso.