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  Sem dúvidas um dos aspectos mais fortes da cultura brasileira é a música. Única e reconhecida no mundo inteiro, a musicalidade brasileira desconhece barreiras e se mostra presente entre os mais diversos grupos sociais, permeando a formação de quase todo indivíduo, seja de forma consciente ou impensada, a influência musical é percebida desde a primeira […]

 

Sem dúvidas um dos aspectos mais fortes da cultura brasileira é a música. Única e reconhecida no mundo inteiro, a musicalidade brasileira desconhece barreiras e se mostra presente entre os mais diversos grupos sociais, permeando a formação de quase todo indivíduo, seja de forma consciente ou impensada, a influência musical é percebida desde a primeira infância.

Presente nas escolas e utilizada como instrumento pedagógico, à tempos a música se destaca para além de um mero meio de entretenimento e diversão.

Recomendada por especialistas, a música tem se mostrado uma ótima aposta para os pais que desejam estimular não só o apego a arte em seus filhos, mas o desenvolvimento de habilidades como o aprendizado e a sensibilidade.

São varias as formas como o contato musical se mostra positivo no desenvolvimento infantil, a música funciona como um poderoso estimulante ao desenvolvimento de aptidões, entre elas podemos citar a linguística, intelectual, motora e até interpessoal. 

Isso porque estar em contato com a música não garante apenas a irreverência e leveza em alguns momentos, estimula, de forma prática e inconsciente, exercícios de raciocínio, comunicação e expressão corpórea em geral.

Além disso, o contato com a música, seja em momentos ocasionais ou até em aulas estrategicamente planejadas, pode não só estimular uma veia artística ainda não descoberta ou já proeminente na criança, bem como ajudar no tratamento de determinadas dificuldades e anomalias que acometem sobretudo na infância.

Isso porque a música pode ser bem aproveitada, seja no tratamento de uma mera timidez, gagueira ou em casos mais complexos envolvendo traumas psicológicos ou transtornos de desenvolvimento como o autismo e TDH – Transtorno de déficit de Atenção e Hiperatividade.

Apesar de o uso da música se mostrar uma ferramenta interessante para chamar a atenção das crianças, em momentos de aprendizado, em casa e na escola, é preciso analisar a forma como a educação informal está presente em nossa sociedade, inclusive musicalmente.  É importante aqui alertar sobre os perigos do excesso musical e dos erros que podemos infundir nesse processo.

Diferente da televisão e alguns veículos de internet, a música não vem com classificação indicativa e, mesmo que viesse controlar o acesso infantil a mesma se mostra hoje muito mais difícil. 

Nem todas as músicas tem o proposito de educar e edificar a sabedoria humana. Conscientes disso, e da incapacidade das crianças para interpretar e filtrar quais musicas podem de fato se mostrar positivas para seu aprendizado e desenvolvimento, é papel dos adultos, país, professores, educadores em geral, garantir que as crianças tenham um contato saudável com esse bem tão importante da nossa cultura.

Tratar da música enquanto auxiliadora no desenvolvimento humano, requer ainda cuidados mais específicos. Massivamente consumida pelo público adolescente, a música quase sempre é apreciada pelo uso de fones de ouvido e, apesar desse tipo de tecnologia ter evoluído bastante nos últimos tempos, o número de adolescentes que apresentam problemas auditivos em decorrência do uso irregular e excessivo dos fones tem chamado cada vez mais atenção.

A mesma música que une e educa famílias, as divide, afinal é clássica em várias famílias a imagem do adolescente extremamente conectado que não tira os fones do ouvido se quer em momentos de diálogo familiar. Isso nos chama atenção para diversos outros problemas, além do auditivo, ressalta a importância do controle dos país, responsáveis e professores sobre o consumo exagerado, não só da música, mas da tecnologia em geral.

Quando bem aproveitada a música pode significar não só o desenvolvimento infantil e familiar mas da sociedade em geral. No entanto, seu uso requer cuidados, quando mal utilizada a própria pode provocar danos irreversíveis.

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