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O nascimento de um bebê é uma verdadeira bênção e um ato celebrado em todo o mundo. Em qualquer cultura, o acontecimento representará a mesma alegria. Portanto, as formas de comemorar a chegada de um novo membro na família variam de acordo com questões culturais ou religiosas.

Cada país tem hábitos distintos e peculiares que chamam muita atenção. Existem inúmeros ritos e crenças que marcam o início de uma nova vida: desde comer placenta, cobrir o bebê com dinheiro e dar banhos gelados nos recém-nascidos.

Tudo muito diferente do que estamos acostumados, não é mesmo? Ficou curioso? Confira nossa seleção!

1 – Cuspir no recém-nascido

Foto: Envato Elements

Em Mauritânia, na África, acredita-se que a saliva humana tem o poder de reter palavras e conhecimentos. Por isso, quando um bebê nasce, as mulheres da família abençoam-no cuspindo em seu rosto, enquanto os homens cospem em seus ouvidos.

Já na Nigéria, o ancestral mais velho e vivo da família mastiga pimenta, em seguida, cospe em seu próprio dedo e esfrega a substância na boca do bebê. Acredita-se que esse ritual ajuda a criança a se tornar um bom orador.

2 – Imersão em água gelada

Foto: Envato Elements

Na Guatemala, é comum as mulheres de origem maia darem banhos gelados em bebês. Quando os bebês nascem em períodos de calor intenso, é uma tradição mergulhá-los em água extremamente fria para combater o calor e prevenir assaduras.

Embora o ritual possa parecer assustador para quem observa, as mães geralmente mantêm seus filhos no frio até o final do banho, mesmo que chorem bastante.

3 – Cobrir o bebê com dinheiro

Foto: Envato Elements

Existe uma tradição conhecida como “Cobrir o bebê com dinheiro”, muito comum na Escócia, Irlanda e em algumas regiões do norte da Grã-Bretanha.

Quando visitam um recém-nascido, as pessoas colocam uma moeda de prata na palma da mão do bebê, uma oferta que se acredita trazer prosperidade e felicidade para a criança.

4 – Comer placenta

Foto: Envato Elements

Embora possa parecer repulsivo, até mesmo no Brasil há quem pratique a ingestão da placenta. Na China, Jamaica e partes da Índia, o ritual é parte da cultura.

Ele é feito para as mães absorverem hormônios e outros nutrientes que tenham ficado retidos na placenta durante o período da gestação.

A medicina moderna sugere que essa prática pode ser benéfica no alívio do estresse e na redução da depressão pós-parto, devido à alta concentração de hormônios presentes na placenta.

Veja também:

5 – Lohusa şerbeti: um dos rituais de nascimento na Turquia

Foto: Envato Elements

Na Turquia, é tradição que a família mais próxima presenteie o bebê com uma ou duas moedas de ouro como um sinal de boas-vindas, enquanto a mãe é coberta com flores.

Em troca, os convidados recebem uma bebida chamada “Lohusa şerbeti” (o nome se traduz como sorvete pós-parto). É feito fervendo açúcar lohusa, açúcar granulado, água, cravo e canela.

Geralmente é preparado para as mulheres após o parto e também é oferecido às pessoas que vão visitar a mãe e o bebê. Considerada revigorante, a bebida deve restaurar a força da mãe.

6 – Bolo de casamento na testa do bebê

Foto: Envato Elements

Embora os rituais devam ser respeitados, é natural que alguns possam parecer estranhos para nós. Um exemplo disso é a tradição irlandesa de esfregar o bolo de casamento dos pais na testa do recém-nascido.

Essa tradição é antiga e surgiu na época em que os casais costumavam ter o primeiro filho no primeiro ano de matrimônio. A ideia era espalhar as bênçãos do casamento para o fruto da união, ou seja, o bebê.

Por isso, na Irlanda os bolos de casamento costumam ser grandes, para uma parte poder ser guardada após a festa e ser usada na tradição de esfregar o bolo na testa do primeiro filho.

7 – Bebês não podem encostar as mãos no chão

Foto: Envato Elements

Em Bali, o costume mais curioso é que não permite que o bebê toque o chão até que complete três meses.

Segundo a cultura local, os recém-nascidos são considerados puros e, por essa razão, o contato deles com o chão é visto como uma fonte de contaminação com as más influências do mundo.

Por isso, é necessário que a criança aguarde um determinado período e passe por uma cerimônia formal que a proteja das influências espirituais negativas.

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