Quando adultos interagem com crianças de diferentes gêneros, é comum que observem e comparem as diferenças comportamentais entre elas.
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Alguns pais e mães, por exemplo, comparam as habilidades adquiridas pelos filhos, tais como quem falou primeiro ou quem andou mais cedo.
As características de afetuosidade e sensibilidade também são frequentemente avaliadas pelos membros da família. Essas avaliações geralmente se baseiam exclusivamente nas experiências pessoais familiares, sem nenhum fundamento científico.
No entanto, isso não implica que os pesquisadores não tenham se dedicado a explorar o assunto, buscando entender características distintas entre meninos e meninas.
Com base nessas informações, compilamos o que a ciência já revelou sobre o tema.
1 – Emoções

Quando se trata de emoções e de como as crianças reagem emocionalmente a diferentes aspectos, os meninos tendem a ser mais agressivos e rudes.
Esse comportamento pode ser atribuído em grande parte à testosterona, que desempenha um papel fundamental no comportamento.
A amígdala, que é considerada o centro emocional do cérebro, é altamente sensível a esse hormônio e tende a ser maior em meninos do que em meninas.
Por essa razão, é comum que, mesmo na presença dos pais, os meninos reajam de forma mais intensa a emoções diversas, demonstrando um comportamento bruto ao brincar tanto com outras crianças quanto com adultos.
2 – Habilidades sociais

Segundo os resultados de pesquisas, as meninas têm uma vantagem quando se trata de compreensão social, além de serem mais sensíveis às expressões emocionais.
Estudos indicam que elas aprendem a ler as pessoas e expressar seus próprios sentimentos e emoções mais cedo do que os meninos e continuam a desenvolver essas habilidades ao longo da vida, o que as torna mais empáticas.
Por outro lado, os meninos são mais atraídos pela interpretação de gestos corporais, o que pode ajudar a explicar por que, mesmo conseguindo ler e expressar sentimentos, eles o fazem com menos frequência.
É comum que os meninos tentem esconder o que sentem dos outros, o que pode estar relacionado a essa preferência pela interpretação de gestos corporais.
3 – Conversas

Estudos mais recentes têm demonstrado que as meninas geralmente desenvolvem a fala antes dos meninos. Durante a infância, é comum que elas também tenham um vocabulário maior e gostem mais de se envolver em conversas mais longas do que meninos da mesma idade.
Segundo pesquisas, parte disso pode ser explicado por um melhor desenvolvimento de áreas do cérebro responsáveis pela fala.
É claro que qualquer análise precisa considerar fatores mais amplos, como as oportunidades para desenvolver habilidades de comunicação, além de fatores socioeconômicos, que também têm uma influência direta nos resultados.
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4 – Atividades físicas

Em relação às atividades físicas, estudos indicam que os meninos são mais ativos desde a gestação, e essa alta atividade física costuma ser mantida após o nascimento.
Pesquisadores apontam que os meninos tendem a preferir atividades físicas como corrida, saltos e esportes, enquanto as meninas tendem a escolher atividades mais calmas que estimulem a mente, como jogos.
No entanto, os interesses das crianças em atividades físicas também são influenciados por fatores sociais, o que torna importante incentivar a prática de exercícios tanto em casa quanto fora, independentemente do gênero.
5 – Desfralde

Quem tem filhos sabe como o processo de desfralde pode ser difícil. Segundo pesquisas, essa fase pode ser mais desafiadora para meninos do que para meninas.
Enquanto as meninas geralmente aprendem a usar o banheiro entre 22 e 30 meses, os meninos podem precisar de até seis meses a mais para se adaptarem.
6 – Choro e birra

Todas as crianças choram e fazem birra, embora algumas façam mais do que outras. Entretanto, os meninos têm maior tendência a manifestar frustração nos primeiros seis meses de vida.
A partir do primeiro ano, eles também costumam reagir de forma mais enérgica a situações negativas.
De forma geral, pesquisas indicam que os meninos tendem a ser mais mal-humorados e demandam mais atenção dos pais.
Uma possível explicação para essa característica está relacionada ao instinto de curiosidade mais aguçado neles, o qual os torna mais propensos a experimentar situações de desconforto e frustração.
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