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Aprender a disciplinar e a educar os filhos é realmente um dos maiores desafios enfrentados por nós pais, pois exige tempo, dedicação e esforço. Porém, na prática, por mais que nos esforçamos, também cometemos erros.

E o mais comum deles é esquecer que somos exemplos para os nossos filhos. No entanto, a forma como nos comunicamos é um canal que tanto abre quanto fecha portas em nossas conexões com as crianças.

Dessa forma, é fundamental aprendermos a nos comunicar de forma clara e sem julgamentos para evitar cometer erros que podem acabar com todo esforço feito na educação da criança até o momento.

O portal Papo de Pai reuniu 5 situações muito comuns de erros que cometemos ao educar nossos filhos. A lista não deve ser motivo de culpa ou remorso, mas sim de reflexão.

1 – “Eu posso fazer isso, porque sou seu pai!”

Ser incoerente. Esses é um dos erros mais comuns que a maioria dos pais comete. O hábito de estipular regras que nunca são aplicadas por eles mesmos ou então fazer falsas promessas para os filhos, demonstra à criança fraqueza de autoridade.

Por exemplo, se um pai diz ao seu filho: “Não deixe a toalha molhada em cima da cama”, mas ele mesmo tem esse hábito, a criança não compreenderá e, talvez, faça o mesmo. Se meus pais fazem, por que eu não posso?

Portanto, quando existe uma norma em casa, todos os membros da família devem cumpri-la. Inclusive você! Não só para dar exemplo, mas também para serem coerentes com o que está sendo pedido.

Lembre-se: o bom exemplo começa pelos pais! 😉

2 – Colocar-se no mesmo patamar que a criança

Esse é um erro muito frequente que os pais cometem: gritar, ficar nervoso ou contra-atacar o mau comportamento dos seus filhos.

Essa atitude gera nas crianças sentimentos de frustração, raiva, dúvida, e medo, pelo fato de se sentirem atacadas em vez de compreendidas.

Além disso, ao gritar com seu filho, ele para de ouvir o que você está “dizendo”. E, mesmo que pare de fazer o que estava cometendo de errado, faz isso por medo e não porque compreendeu que aquilo era correto.

Sem contar que, se o grito é usado com frequência na hora de tentar corrigir a criança, com o tempo, ela passará a não reagir mais a eles.

3 – “Quem manda aqui sou eu!”

Uma das armadilhas em que pais e mães caem é tomar a desobediência dos filhos como um desafio direto à sua autoridade. Mas, isso não significa que estejam desafiando seus progenitores.

Talvez só tenham esquecido o que lhes disseram ou não entenderam muito bem. Não podemos nos esquecer de que nossos filhos são crianças e muitas dúvidas ou interpretações erradas podem acontecer.

Portanto, em vez de entender isso como um ataque contra sua autoridade, é importante sentar e conversar com as crianças com calma. Procure dar sempre bons argumentos que expliquem suas ações!

4 – Impor punições irreais

No momento em que as emoções estão à flor da pele, em muitos casos, os pais impõem punições exageradas e desproporcionais ao comportamento da criança, como, por exemplo: “Se você fizer isso, nunca mais vai assistir desenho” ou então “Nunca mais vai tomar refrigerante”.

É claro que seu filho vai assistir desenho novamente. E é claro que ele vai tomar refrigerante de novo. Essas punições irreais não ajudam a criança a desenvolver a virtude da obediência, porque não são possíveis de serem cumpridas.

5 – Simplesmente ignorar

Se o seu filho te desobedece e você não diz nada, simplesmente vira as costas e sai, ele não compreenderá o fato de você se alterar em situações similares posteriores.

A percepção que a criança terá diante dessa situação é de que não te interessa o que ela faz ou deixa de fazer. Isso pode provocar problemas de baixa autoestima que serão potencializados em um futuro não muito longe.


Precisamos ser bons exemplos para os nossos filhos e criar soluções eficientes e enriquecedoras para que eles se desenvolvam saudáveis. E lembre-se que sempre é tempo de buscar ser um pai e uma mãe melhor.


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