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Essa sem dúvida é uma das razões mais impactantes que você e seu filho poderão experienciar. Fazer um trabalho voluntario é algo que dedicamos parte do nosso tempo em prol de algo ou alguém menos favorecido. Vou explicar isso de três maneiras: 1. Empatia: O famoso “se colocar no lugar do outro” Seja financeiramente, emocionalmente, ou por questões […]

Essa sem dúvida é uma das razões mais impactantes que você e seu filho poderão experienciar. Fazer um trabalho voluntario é algo que dedicamos parte do nosso tempo em prol de algo ou alguém menos favorecido. Vou explicar isso de três maneiras:

1. Empatia: O famoso “se colocar no lugar do outro”

Seja financeiramente, emocionalmente, ou por questões sociais e de saúde, estar em uma condição que não condiz com a sua realidade, além de abrir o horizonte do mundo, será uma fonte inesgotável de exemplos e assuntos para a educação dele ao longo da vida.

2. Independência: Oportunidade de colocar a mão na massa

Há alguns dias estava conversando com uma mulher que conheci num desses aplicativos que a quarentena acabou nos forçando á usar ,sabe? E no decorrer do papo, entramos no assunto das habilidades “caseiras”. Ela acabou se surpreendendo quando disse que cuidaria, como já fiz, de uma casa e uma criança recém nascida sozinho, com o pé nas costas.

Foi aí que eu percebi que, diferente do que imaginava, não foram os 10 anos de casamento que me fizeram aprender a fazer o arroz soltinho ou a lavar roupa sem manchar, e deixar o branco mais branco, mas sim um trabalho voluntário que fiz em Bariri-SP, onde fui morar sozinho á trabalho com 21 anos. Foi a primeira vez que fui, por falta de opção, forçado a pôr a mão na massa.

Parei para pensar sobre esse caso e identifiquei isso em muitos outros amigos e até mesmo na minha ex-mulher.

As pessoas estudam, aprendem outro idioma, dão as respostas certas aos professores, mas chegam aos 30, 40 anos sem saber que, quando realmente precisarem dar resultado, elas precisam de uma habilidade que nunca treinaram na vida: a habilidade de realmente ir lá e fazer, sem precisar depender de alguém.

3. Entender que liderança se aprende

Na verdade, eu acho que entender que TUDO se aprende, não só liderar. Mas quando se faz trabalho voluntário, entende-se na vivência que é uma grande mentira essa história de que existe o famoso “líder nato”, aquele cara que nasceu para ser líder.

Na minha opinião, ninguém nasce absolutamente nada, fazer trabalho voluntário é uma grande oportunidade para seu filho desenvolver a habilidade de liderar pessoas, falar com todas elas, lidar com as diferenças entre as personalidades, compreender as necessidades, falar em público, gerir recursos, sair de situações embaraçosas, etc.

Aí você pode me dizer que tudo isso se aprende numa empresa. Pode até ser, é lindo quando isso acontece, mas quando se faz trabalho voluntário você é obrigado a entender todas essas habilidades. Pois, como dito anteriormente, é preciso saber lidar bem com as pessoas porque elas não recebem nada para estarem lá.

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